Com a saída de Vítor Pereira, o Corinthians está oficialmente de volta ao mercado de treinadores. Como tem sido rotina nos últimos anos, o time alvinegro terá de recomeçar um projeto para tentar voltar a conquistar títulos. Dessa vez, porém, a diretoria pode (e deve) cortar caminhos.

Entre os nomes mais recentes que comandaram o clube, quase todos sofreram com a falta de opções para colocar um esquema em prática.

Tiago Nunes passou meses falando da falta de pontas pra repetir o que fez no Athletico. Sylvinho vendeu a ideia de pressing e o elenco envelhecido não conseguiu entregar. Vítor Pereira foi outro a sofrer com isso, além da ausência de extremos com as características que ele esperava.

Chegou a hora, então, de analisar de verdade o elenco que se tem e que novo treinador se encaixa melhor com ele. No mercado, temos Eduardo Coudet. O argentino tem padrão de jogo e é conhecido por jogar sem pontas de ofício. Na realidade atual do Corinthians, isso parece bastante positivo, já que faltam opções confiáveis para a função.

Outro nome "disponível" é Juan Pablo Vojvoda, que ainda não decidiu se fica ou não no Fortaleza. Em seu bom trabalho no time cearense, teve bom desempenho com o uso de três zagueiros e muitas vezes utilizou com êxito uma dupla de atacantes móveis.

Olhando para o que tem o Timão, seria basicamente montar o time em torno da dupla Róger Guedes e Yuri Alberto, além da possibilidade de promover Robert Renan ao time titular e dar mais liberdade para Fagner como um ala.

Entender que essas características do elenco facilitariam o caminho do novo comandante é um processo chave para cortar caminhos e brigar por títulos na próxima temporada. É muito mais fácil adaptar detalhes do comandante ao plantel do que o contrário.

Além desse fator, Coudet e Vojvoda conhecem o futebol brasileiro e não precisariam da adaptação que Vítor Pereira precisou a calendário, adversários e campeonatos. Talvez isso também pese em relação a outro nome português, por exemplo.

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