Sim, eu sou a dentista torcedora do Sport.

Primeiro, li seu relato e você estava equivocado, como continua. Eu não conhecia Liliane, e ela foi liberada, não creio que tenha rua ter pago fiança. No meu caso não foi cobrado fiança porque não tinha nenhuma justificativa pra terem me impedido de assistir ao jogo e me conduzido `a força até a DP. Mesmo eu mostrando a carteira de deficiente, só acreditaram quando foram fuçar minha vida lá no sistema. O tal tenente que me agrediu e ameaçou me #$!@% veio me pedir desculpas e que eu relevasse a cabo Mendes, pois foi "apenas um destempero" dela. Pis bem meu caro juiz de internet, falta HUMILDADE para o senhor aprender a ouvir ou neste caso ler os relatos e respeitar as pessoas.
Conheci liliane na DP quando cheguei lá ela já estava lá por cerca de duas horas. Ela estava acompanhado do namorado e eu sozinha. Ela foi presa ao tentar entrar na torcida da casa e eu na torcida visitante. Em lugares e horários diferentes. Em comum tínhamos apenas a simpatia ao partido dos trabalhadores.

Caro Reinaldo, eu vi odio nos olhos da cabo Mendes quando ela viu a mascara na minha bolsa, eu vi ódio quando eu falei que tudo bem, eu jogo fora, só faço questão de ver o jogo. Eu vi ódio quando disse que era deficiente que ela fosse com calma comigo. O ódio dela foi gratuito e ela teve ódio quando pedi água pra tomar remédios, ódio quando pedi pra vomitar, ódio quando eu disse que nem todo deficiente usa cadeira de rodas. Ódio.

Caro Reinaldo, eu me desfiz da mascara, jamais poria minha vida em risco por causa de um pedaço de papelão. Eu luto contra uma doença grave há mais de 10 anos, jamais iria brigar ou discutir com um PM, eu tomo anticoagulantes, já tive dois infartos, derrame, embolia pulmonar, você acha que eu me sujeitaria de graça a apanhar da PM? Infelizmente não tem nada filmado do que ocorreu comigo, o vídeo é de Liliane, professora, torcedora do Corinthians, melhore sua interpretação de texto e sua humanidade por favor.

Fico feliz de ler teu comentário alusivo à tua reflexão. Que bom, ódio não leva a nada de bom

No meu caso não discuti. Joguei fora, a policial que catou a mascara no lixo

Tentei. A policial tirou a mascara de dentro do lixo. Mascara que não tinha nem como ser usada. Não discuti, fiquei surpresa pois não sabia dessa regra, se soubesse que um pedaço de papel dentro da bolsa causaria problemas, não teria levado. Vou a estádios de futebol e nunca passei por algo semelhante. Joguei a mascara no lixo e implorei pra entrar. Sou deficiente e já estava bem cansada só de chegar andando até o portão, eu só queria sentar e assistir ao jogo, não queria ter sido humilhada nem bater minha cabeça contra o portão e estar correndo risco de vida devido ao meu problema de saúde.

A matéria tem vários erros, a começar pelo título e pela legenda da foto. A pessoa na foto é torcedora do Corinthians e é a mesma do vídeo. A pessoa do texto sou eu e eu sou torcedora do Sport. Escrevi pra redação do meu Timão pra corrigir esses equívocos.
Da minha parte, queria apenas assistir ao jogo e foi isso que implorei pra policial feminina que me agrediu. Eu joguei a mascara fora dizendo que se esse era o problema, eu não fazia questão, só fazia questão de assistir ao jogo. A policial decidiu que eu não iria assistir ao jogo, ela ficou me dando solavancos puxando minha bolsa, falei que ela tivesse calma que eu era deficiente e que tirava tudo da bolsa pra ela ver que não tinha nada demais. Ela ficou com ódio e pegou a mascara de dentro do lixo gritando: e isto aqui.
Enfim, sofri agressão gratuita que não precisava ter acontecido.

Oi Pilo. Sou Maria Luiza, a dentista. O texto se trata do que aconteceu comigo, o vídeo se trata do que aconteceu com uma torcedora do Corinthians, outra situação. São duas histórias diferentes, com duas pessoas diferentes, em dois lugares diferentes.