All Colatra
Falando em montagem de elenco não importa o que o jogador fez no passado, o importante é o que o jogador faz pelo clube hoje. A grande questão é sempre agir com respeito e profissionalismo com todos, principalmente por quem marcou o seu nome na história
Já a gratidão é algo extra campo e deve vir de ambos os lados
Tendo dito isso, penso que hoje a visão de futebol de muitos torcedores não é a correta. O que tem acontecido desde o ano passado não é ninguém puxando o saco por gratidão, mas sim o contrário, o que ocorre é perseguição e birra
Alguns torcedores formaram a opinião de que o elenco precisava mudar e que os jogadores mais velhos eram o único problema do time, e esse pessoal sequer analisa futebol mais, só sabe repetir as mesmas coisas
O pessoal tem distorcido absolutamente tudo que é feito por estes atletas com o único intuito de rebaixá-los. Não importa o que eles façam, seja situações normais de dentro de campo, entrevistas, postagem em rede social, para esse povo eles sempre estarão errados, e inclusive vão até inventar falhas ou exagerar nas opiniões a cada lance, coisa que não acontece com outros jogadores
Saíram Gil, Giuliano, Renato Augusto, Fábio Santos, e o time não melhorou, continua péssimo em atuações e resultados, alguns destes inclusive tem tido algum sucesso fora do clube, o que prova que futebol é coletivo e que não necessariamente o reserva ou o recém contratado é melhor do que quem saiu
Existem também questões que poucos enxergam como liderança, experiência, ajudar os outros jogadores a crescer, dar a cara nos momentos difíceis, tudo isso é bom para o grupo, mas poucos compreendem
Falando de hoje, eu não renovaria com o Paulinho pois não acho que vem rendendo bem e nem que vale o custo benefício. Cássio e Fagner tem contrato e que lá no final do ano veja se compensa mantê-los no elenco ou não, qualquer opinião agora é precipitada e fora de momento
E vamos deixar para o treinador escalar, é ele quem decide dentro de seus critérios, mas diferente do que dizem por aqui, em nenhum momento os jogadores citados se recusaram a ficar no banco, foi sempre por opção dos treinadores, e foram muitos
Desde que exista coerência e argumentos eu respeito todas as opiniões, mas vejo que essa esperança toda em Carlos Miguel, Matheusinho e Bidon é mais por raiva de Cássio, Fagner e Paulinho do que pelo que foi apresentado dentro de campo. Infelizmente eu não vejo imparcialidade nas opiniões
em Bate-Papo da Torcida > Equilibrando gratidão e renovação: o desafio da gestão esportiva
Em resposta ao tópico:
A gestão do Corinthians tem sido alvo de críticas recorrentes, principalmente no que diz respeito à saída de ídolos do clube. Esta não é uma situação nova; ao contrário, é um padrão que perdura ao longo das diversas diretorias que passaram pela instituição.
É indiscutível a contribuição de jogadores como Cássio, Paulinho e Fagner para a história do clube. No entanto, é doloroso admitir que o tempo desses ícones já passou. Como torcedor, é natural sentir gratidão e resistência à ideia de vê-los partir.
Entretanto, a diretoria não pode permitir que o sentimento de apego influencie suas decisões. É crucial adotar uma abordagem mais racional e pragmática. Não se trata de descartar abruptamente jogadores que foram fundamentais, mas sim de reconhecer quando atingiram seu auge e não podem mais oferecer o mesmo nível de desempenho.
O respeito pela história do clube é essencial, mas também é imprescindível ter um olhar voltado para o futuro. O Corinthians não pode se contentar apenas com glórias passadas; é necessário almejar conquistas ainda maiores.
Cabe à direção do clube ter a sensibilidade e discernimento para identificar quando um jogador não mais se encaixa nos planos e objetivos da instituição.
Um exemplo elucidativo pode ser observado no Real Madrid, que não hesita em dispensar ícones como Cristiano Ronaldo, Casillas, Raúl e Sergio Ramos quando necessário. Se o Real Madrid adotasse uma postura semelhante à dos dirigentes corintianos, dificilmente estaria na posição de destaque que ocupa atualmente, sendo considerado por muitos como o maior clube do mundo.
Além disso, exemplos dentro do próprio país não faltam. Clubes como Palmeiras e Flamengo demonstram uma postura mais assertiva em relação à renovação do elenco. Recentemente, dispensaram jogadores de renome, como Felipe Melo e Everton Ribeiro, mostrando que estão dispostos a priorizar o interesse da instituição acima de qualquer vínculo emocional.
Esta é apenas minha modesta opinião, sujeita a discordâncias e críticas, afinal, vivemos em uma democracia e torcemos para o clube mais democrático do mundo.
