Fábio Carvalho
'Um exemplo elucidativo pode ser observado no Real Madrid'. - Se você tivesse começado por aqui, eu nem teria lido mais nada depois. Rsrs Porque definitivamente o Real Madrid não é exemplo pra realidade brasileira. Rsrsrs
O Real Madrid é entupido de dinheiro e tem um governo apoiando o clube. Da mesma maneira que o VARmengo aqui no Brasil tem toda a estrutura futebolística a seu favor: maior emissora do país, emissora gringa (ESPN), CBF, STJD, bancos e empresas estatais e empresários mais influentes. Depois que a Rede Globo inventou o VARmengo como time popular do país ainda no milênio passado, e mais recentemente com a espanholização do futebol sendo projetada pra ter um carioca e um paulista (VARmeiras e seus bancos, privados ou não) fazendo cosplay de Real x Barça, outros times maiores se viram obrigados a se contentar com o papel que sobrou, que é o de ser dublê de Atlético de Madrid.
Pra se desfazer de um, seja bom ou ruim, é preciso ter a CERTEZA que você fará a reposição e com qualidade. Essa diretoria contratou Matheuzinho pra ser reserva de Fagner. Essa diretoria contratou Pedro Henrique, de 33 anos e história nenhuma de grande título, artilharia ou campeonato forte destacado. Essa diretoria não entende NADA de futebol.
Se Carlos Miguel, que você pensam ser o melhor goleiro do mundo, não der certo, com Cássio fora, eu quero ver quem é que será escalado. Porque parece que vocês confiam, ainda, no discernimento de mulas como Augusto Melo e o báe dele. Não basta a lição quase que imediata que tivemos com o péssimo planejamento que fizeram pra esse ano, dispensando mais de 10 atletas sem nenhuma organização, previsão ou certeza sobre quem chegaria. Ou pior ainda: com a convicção de que nomes como Felix Torres e Diego Palácios subiriam o sarrafo de nossa qualidade.
Basta olhar de que setores do campo eram os que saíram e quem chegou no lugar. E melhor: QUANDO chegaram e à partir de que momento ficaram à disposição. Para o setor de meio de campo ofensivo/criativo só foram contratados DOIS nomes e depois de atraso e incompetência administrativa financeira. Além desses dois meias, apenas UM volante, que mesmo com dois rebaixamentos em sua carreira, é o único que vem bem mas fazendo o básico também. É que o entorno é tão trágico que qualquer coisinha regular parece boa. Confiaram que para o restante da temporada teríamos êxito com Maycon, Vera, Rojas e um monte de moleques! É uma completa idiotice! Numa amostragem mais ampla, os dois primeiros não vem jogando nada desde 2022! O terceiro nunca fez nada que prestasse depois de sua estreia e só viveu no DM.
Cássio está numa fase 'chama gol', é fato. Só precisa ir para o banco. Se o time fosse gerido por nem que fossem 3 pessoas competentes, contando diretoria e comissão técnica, essa fase teria sido apenas como no episódio em 2016. Mas como demitiram o único profissional de futebol que havia no clube pra contratar o filho de um ex-jogador do Benfica, ou seja, um Jair Ventura importado, não há mais hierarquia, equilíbrio, discernimento, p0rra nenhuma! Tudo vira escândalo, tudo vira fofoca. Até Vilaron a ameba do presidente demitiu! O cara vinha fazendo um bom trabalho até onde se notava.
em Bate-Papo da Torcida > Equilibrando gratidão e renovação: o desafio da gestão esportiva
Em resposta ao tópico:
A gestão do Corinthians tem sido alvo de críticas recorrentes, principalmente no que diz respeito à saída de ídolos do clube. Esta não é uma situação nova; ao contrário, é um padrão que perdura ao longo das diversas diretorias que passaram pela instituição.
É indiscutível a contribuição de jogadores como Cássio, Paulinho e Fagner para a história do clube. No entanto, é doloroso admitir que o tempo desses ícones já passou. Como torcedor, é natural sentir gratidão e resistência à ideia de vê-los partir.
Entretanto, a diretoria não pode permitir que o sentimento de apego influencie suas decisões. É crucial adotar uma abordagem mais racional e pragmática. Não se trata de descartar abruptamente jogadores que foram fundamentais, mas sim de reconhecer quando atingiram seu auge e não podem mais oferecer o mesmo nível de desempenho.
O respeito pela história do clube é essencial, mas também é imprescindível ter um olhar voltado para o futuro. O Corinthians não pode se contentar apenas com glórias passadas; é necessário almejar conquistas ainda maiores.
Cabe à direção do clube ter a sensibilidade e discernimento para identificar quando um jogador não mais se encaixa nos planos e objetivos da instituição.
Um exemplo elucidativo pode ser observado no Real Madrid, que não hesita em dispensar ícones como Cristiano Ronaldo, Casillas, Raúl e Sergio Ramos quando necessário. Se o Real Madrid adotasse uma postura semelhante à dos dirigentes corintianos, dificilmente estaria na posição de destaque que ocupa atualmente, sendo considerado por muitos como o maior clube do mundo.
Além disso, exemplos dentro do próprio país não faltam. Clubes como Palmeiras e Flamengo demonstram uma postura mais assertiva em relação à renovação do elenco. Recentemente, dispensaram jogadores de renome, como Felipe Melo e Everton Ribeiro, mostrando que estão dispostos a priorizar o interesse da instituição acima de qualquer vínculo emocional.
Esta é apenas minha modesta opinião, sujeita a discordâncias e críticas, afinal, vivemos em uma democracia e torcemos para o clube mais democrático do mundo.