Thomaz Ernesto
E pensar diferente, também faz parte.
Achar que o Cássio não é um vilão, é um problema haha
em Bate-Papo da Torcida > Estão fazendo com Cássio o mesmo que fizeram com os demais...
Em resposta ao tópico:
Roberto Rivellino (1974)
Considerado por muitos como o jogador mais importante da centenária história alvinegra, Rivellino atuou pelo Corinthians 471 vezes, entre 1965 até a final do Estadual de 1974. O clube buscava encerrar um jejum de títulos que já durava 20 anos, mas acabou derrotado pelo rival Palmeiras, por 1 a 0, no Morumbi. O “Reizinho do Parque” foi apontado como vilão na derrota – sempre demonstrou mágoa com a repercussão da imprensa, especialmente com o trabalho do jornalista J. Hawilla, que depois ganharia fama como empresário e morreria em 2018 como protagonista de um escândalo de corrupção na Fifa. Acuado, Rivellino deixou o Corinthians e se transferiu para o Fluminense, pelo qual estrearia com três gols em uma goleada por 4 a 1 justamente diante do ex-clube.
Edílson (2000)
Campeão brasileiro em 1998 e 1999, paulista em 1999 e Mundial em 2000, entre outros, o “Capetinha” deixou o Corinthians em circunstâncias semelhantes às de Rivellino. Após a derrota para o Palmeiras na semifinal da Libertadores de 2000, Edílson foi apontado como um dos culpados. Houve invasão ao centro de treinamento do Parque São Jorge e o jogador acabou agredido por torcedores. Após o incidente, se transferiu para o Flamengo.
Rincón (2000)
Bicampeão brasileiro e do Paulistão, o volante colombiano de rara força e elegância deixou o Corinthians pouco depois de erguer a taça do Mundial de Clubes de 2000. Rincón reclamava da falta de correção da cotação do dólar (recebia seu salário em moeda estrangeira) e chegou a acionar o clube na Justiça do Trabalho. Depois de semanas em litígio, conseguiu sua liberação e acertou com um rival, o Santos. Nos primeiros reencontros com a fiel, foi chamado de mercenário e viu notas de dinheiro serem atiradas no gramado.
Marcelinho (2001) e Ricardinho (2002)
A dupla de meio-campistas mais vitoriosa da história do clube também deixou o Parque São Jorge pela porta dos fundos, com direito a uma briga entre eles. Grande ídolo do clube nos anos 90, Marcelinho se envolveu em confusão com técnico Vanderlei Luxemburgo após a derrota para o Grêmio na final da Copa do Brasil de 2001 e chamou Ricardinho de “traíra” e “leva e traz” por supostamente revelar escorregões do elenco à comissão técnica. O Pé de Anjo acabaria transferido ao Santos. No ano seguinte, foi a vez de Ricardinho deixar o clube, logo após o título da Copa do Mundo de 2002, vendido ao rival São Paulo. Não conseguiu se firmar no Morumbi e acabou chamado de “mercenário” por corintianos e de “trezentinho” (em referência ao salário de cerca de 300.000 reais, uma fortuna na época) por tricolores insatisfeitos com seu desempenho.
Carlitos Tevez (2006)
Protagonista do título brasileiro de 2005, o craque argentino viveu uma verdadeira lua de mel com a fiel. A história, porém, não terminou bem. A relação começou a azedar depois da eliminação para o River Plate na Libertadores, com direito a invasão de campo no Pacaembu. Ao voltar da Copa do Mundo na Alemanha, Tevez teve problemas com o novo técnico Emerson Leão e também com a torcida, a quem pediu silêncio após marcar num empate diante do Fortaleza, no Morumbi. Teve seu carro vandalizado e, dias depois, foi vendido ao West Ham, junto do compatriota Javier Mascherano.
Paolo Guerrero (2015)
O atacante peruano, autor do gol do título mundial diante do Chelsea, em 2012, virou persona non grata em Itaquera ao trocar o Corinthians pelo Flamengo, mesmo depois de dizer que jamais atuaria por outro clube brasileiro, e após uma longa e desgastante negociação de renovação. No mesmo período, Emerson Sheik, autor dos gols da conquista da Libertadores diante do Boca Juniors, também deixou o clube em situação desconfortável. Mesmo com salários atrasados e sem os ídolos no ataque, o time dirigido por Tite se sagraria campeão brasileiro de 2015.
Cássio não é e Nunca Será Maior que o Corinthians, porém precisa ser Respeitado.
Podem quero-lo no banco, porém sem esta falta de respeito.