Renato Dias
Gil teve uma passagem brilhante pelo time em 2013-2015, onde foi campeão paulista, da Recopa e do Brasileiro. Dito isso, quando o mesmo retornou ao time em 2019 sob muita expectativa, de lá pra cá não preciso nem falar sobre o desempenho dele (se você pode chamar isso de 'desempenho'), certo?
À essas alturas, podemos dizer que o Gil fez 3 temporadas boas e 4 temporadas ruins, e está se encaminhando pra quinta. Ou seja, juntando as duas passagens dele, ele teve mais temporadas ruins do que boas no Corinthians.
Então, o que poderia classificar esse jogador como 'ídolo'? Foi o Brasileiro que ele ganhou em 2015? E se eu disser então que Fábio Costa, Marinho, Gustavo Nery e Roger Flores são 'ídolos' do Corinthians, você concordaria comigo? Não? Bom, eles ganharam o mesmo número de Brasileiros que o Gil ganhou e também foram titulares.
Conclusão: eu não quero proibir ninguém de achar esse ou aquele jogador como ídolo, é a sua opinião e você tem todo o direito. Mas na minha opinião, o termo 'ídolo' ultimamente está sendo muito nivelado por baixo.
em Bate-Papo da Torcida > Gil - O problema em sair chamando qualquer um de 'ídolo'
