William Souza
O Corinthians vai ter que jogar com um volante mais recuado provavelmente o fausto Vera, Giuliano, um meia (Renato), Paulinho livre alternando ataque e meio campo, Yuri e Roger Guedes alternando com Paulinho como centroavante quando p Paulinho estiver ali ele se deslocam para as pontas.
em Bate-Papo da Torcida > Minha opinião sobre o trabalho do Lázaro até aqui
Em resposta ao tópico:
Acho que taticamente ele não tem tanto repertório. Faz o básico. Marcação média e baixa, 442 com jogadores revezando quem ocupa o corredor, algumas rotações interessantes.
Um grande ponto negativo dele é a utilização da base, que não segue critério algum. Coloca jogador da base em jogo decisivo quando o time está precisando ganhar, mas quando o jogo está ganho, coloca os medalhões, sendo que era para ser o contrário. Falta rejuvenescer o time, mesclar jovens com veteranos, algo que ele está fazendo pouco.
Mas há algo que ele fez que pra mim é o grande ponto positivo, que é acabar com o jogo de posições adotado por Sylvinho e Vitor Pereira. Desde que esse time foi se montando que eu acreditava ser claro que era um time pra jogar com aproximações, posse de bola, jogo curto, tabelas. O tradicional jogo funcional, coisa que Vitor Pereira e Sylvinho não faziam. Antes jogávamos sempre com dois pontas abertos, jogadores com setores pré-definidos, poucas aproximações, e isso está mudando. Mesmo que o Lázaro não venha a dar certo, ao meu ver, a diretoria deveria dar sequência a esse estilo de jogo.
Róger Guedes e Yuri Alberto são jogadores de 442. Uma dupla de ataque de muita qualidade, velocidade, rara. Giuliano, Paulinho, Renato Augusto, Fausto Vera, Maycon, Cantillo, Adson, são meias de jogo curto, tabela, aproximação, e não de correria, de esperar bola no espaço para acelerar, coisa que tinham que fazer ano passado.
Corinthians é um time para jogar no 442, com aproximações e jogo curto, e o Lázaro está fazendo isso. Acredito que falta um lateral esquerdo jovem que preencha o corredor esquerdo, indo e voltando, pra tirar a necessidade do Róger Guedes ou do Renato Augusto ficarem abrindo por aquele lado. Um lateral esquerdo que faça o que o Fagner faz na direita, ficar avançado na amplitude do campo e liberar os meias e atacantes para jogarem por dentro, se aproximando.