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Rival na Arena, ex-Corinthians fala sobre transformação de Coelho em técnico: 'Não é à toa'

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Por Lucas Faraldo e Tomás Rosolino, na Arena Corinthians

Zagueiro Marquinhos, hoje com 37 anos, durante partida contra o Corinthians

Zagueiro Marquinhos, hoje com 37 anos, durante partida contra o Corinthians

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

Dyego Coelho, 36 anos, técnico do Corinthians. Marquinhos Silva, 37 anos, capitão do Avaí. Em comum, além das idades e das funções de liderança, está a passagem pelo Corinthians na década passada para estes dois colegas de profissão (e amigos) que se reencontraram na noite da última quarta-feira na Arena, em Itaquera, durante o jogo entre as duas equipes.

Assim como Coelho, Marquinhos também foi formado no Terrão do Parque São Jorge. Na verdade, os dois fizeram parte de uma mesma geração. O zagueiro, por exemplo, foi campeão mundial pela Seleção Sub-17 em 1997. Seis anos depois, o então lateral foi campeão mundial pela Seleção Sub-20, na edição de 2003 do torneio de base.

Pela equipe profissional do Corinthians, foram campeões juntos do Paulista de 2003.

"A gente tem uma relação muito boa, jogamos na base, profissional juntos. A gente conversa sempre, nos falamos antes da partida. Falei para ele, fico muito feliz de ver ele hoje como treinador da equipe profissional do Corinthians, ele nasceu aqui dentro, conquistou muitas coisas aqui como atleta e agora como treinador, fico feliz de ver ele assim. Com certeza já é e vai ser excelente treinador", comentou o veterano beque, na saída da Arena, após a vitória do Corinthians por 3 a 0, em entrevista exclusiva à reportagem do Meu Timão.

As carreiras de Marquinhos e Coelho seguiram rumos distintos, como obviamente pode ser visto hoje. Ainda que os dois tenham se encontrado em 2013 no Guaratinguetá, clube do interior de São Paulo, o então lateral já dava àquela altura seus últimos passos como atleta. Paralelamente, o zagueiro ainda se transferiria ao futebol catarinense para seguir jogando em alto nível - pelo Figueirense, foi eleito o melhor de sua posição no Catarinense de 2015.

Hoje técnico interino do Corinthians e com possibilidade ainda em aberto de se tornar auxiliar de Tiago Nunes em 2020, Coelho, como funcionário do Timão, alternou entre os cargos de técnico do Sub-20 e justamente auxiliar do profissional ao longo dos últimos cinco anos.

"No final da carreira, no Guaratinguetá, ele sempre falava que gostava (de ser treinador), dava palpite na parte tática, contava que gostava muito isso. Anteriormente, quando começou na base, ele falou que a paixão é estar dentro de campo, e não é a toa que mesmo tão jovem ele já é treinador da equipe principal", contou Marquinhos.

Dyego Coelho durante duelo contra o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro

Dyego Coelho durante duelo contra o Avaí, pelo Campeonato Brasileiro

Danilo Fernandes/ Meu Timão

Conhecedor como poucos do Coelho lateral, Marquinhos teve na última quarta a primeira experiência jogando contra um time comandado pelo Coelho treinador. Questionado sobre qual das duas versões é melhor, a amizade falou mais alto, e o zagueiro não desceu do muro:

"É difícil dizer (melhor como treinador ou lateral). Ele conquistou muitas coisas, fica complicado de falar, mas com certeza já está provando ser grande treinador, não é fácil tão jovem estar na frente de um time como o Corinthians, e ele está muito bem. Com essas experiências que vai conquistar vai ser um dos melhores treinadores", projetou.

Cabe ainda lembrar que o Avaí de Marquinhos, no primeiro turno do Brasileirão, deu trabalho ao Corinthians ainda comandado por Fábio Carille (empate de 1 a 1 na Ressacada). Neste jogo do returno, já com o técnico Coelho, o Timão atropelou os catarinenses sem muita dificuldade - é verdade também que os adversários já estão matematicamente rebaixados.

Marquinhos foi convidado a opinar se sentiu diferença entre o time agora comandado por Coelho e o anteriormente treinado por Carille. A resposta do zagueiro não deixa dúvida:

"Sim, claro. É uma equipe que pressiona mais na frente, procura estar mais com a bola, isso já vimos, e o Coelho já fazia isso, mostra esse estilo de jogo desde as categorias de base. A gente viu isso, de querer o jogo, vemos essa diferença sim", argumentou, finalizando assim o bate-papo com a reportagem e se encaminhando para o ônibus da delegação do Avaí.

Veja mais em: Ex-jogadores do Corinthians e Dyego Coelho.

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