Homenagem às vítimas da primeira guerra mundial
Opinião de Corinthian-Casuals
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No domingo, dia 17 de janeiro, o Corinthian-Casuals viajou até à França para comemorar e homenagear aqueles jogadores que o clube perdeu 100 anos atrás, na Batalha do Somme.
Em 1914, o lendário Corinthian FC estava a bordo de um navio, à caminho do Brasil, quando as notícias do estouro da guerra chegaram até eles por um telegrama. Imediatamente, a decisão foi tomada: a equipe retornaria e se juntaria às tropas. E então, após um dia no Rio, eles fizeram a árdua viagem de volta para casa.
Desviando-se de torpedo e barcos alemães perseguindo o navio, a equipe chegou em casa para o que seria o fim do era de ouro do grande Corinthian. Nos 15 anos anteriores, com suas turnês, o clube popularizou o futebol ao redor do mundo - agora, eles estavam prontos para morrer lutando por sua liberdade.
Incrivelmente, no último janeiro, o clube conseguiu realizar a partida que não havia acontecido há 100 anos atrás, quando enfrentou o Corinthians Paulista em São Paulo, diante de 30 mil torcedores e milhões mais da TV brasileira.
Danny Bracken, o goleiro da equipe, levou uma coroa de flores para Reginald Rogers, o goleiro da famosa turnê brasileira de 1910. E Brian Vandervilt, o presidente do Casuals, colocou flores no túmulo de Thomas Rowlandson em uma experiência emocionante.
“Este homem foi um herói nacional”, ele disse, “Ele representa a personificação do espírito corinthiano, o famoso goleiro goleiro que costumava ficar de lado em cobranças de pênaltis, que percorreu o mundo com seu clube e que antes de vir à guerra doou sua casa para a Cruz Vermelha. Eu tenho orgulho de estar aqui hoje, porque estes foram jovens surpreendentes e estamos orgulhosos de lembrar não só o que fizeram por nós, mas pelo país”.
O Corinthian-Casuals perdeu mais de 70 homens durante o conflito, mais que qualquer outro clube durante a Primeira Guerra Mundial.
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.