Era o vigésimo primeiro título estadual do Corinthians e foi conquistado sobre seu maior rival.

O Timão vinha embalado pela conquista da Copa do Brasil e dedicou-se então totalmente ao Campeonato Paulista, se classificou em sexto na primeira fase e entrou no mesmo grupo que Portuguesa (clube melhor colocado), Santos e União São João.

O Todo Poderoso alcançou o topo do seu grupo e ganhou vaga na final, que seria contra o primeiro colocado do outro grupo, o Palmeiras.

A final foi realizada na forma de dois confrontos, porém com um detalhe; não seriam disputados na capital, já que Morumbi e Pacaembu estavam interditados a partida foi então redirecionada para a cidade de Ribeirão Preto.

O primeiro jogo ficou em empate 1x1, gols de Marcelinho Carioca e Nilson e com direito a bela atuação do goleiro Ronaldo, que fechou a meta alvinegra.

Já no segundo jogo quem abriu o placar foi o Palmeiras, com Nilson. O gol alviverde fez com que o Corinthians, que precisava de um empate para ser campeão, fosse pra cima do rival e Marcelinho deixou tudo igual ao anotar um belo gol de falta. Esse resultado já daria o título para o Coringão, mas Tupãzinho rolou para Elivélton que colocou o Time do Povo na frente com um lindo chute de fora da área que decretou a derrota do Porco.

A vitória do Timão elevou o clube ao patamar de maior campeão do estado, -- lugar que não deixou mais até então -- já que ultrapassou justamente o Palmeiras em número de títulos. Ambas as equipes começariam o campeonato daquele ano com 20 títulos e a final não poderia ser diferente, um confronto entre os dois clubes mais vencedores do Paulistão.

O caneco era da fiel e de bônus o posto de maior campeão do Campeonato Paulista, lugar que ocupa até hoje.