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CBF autoriza substituição extra por concussão para o início do Brasileiro; saiba os detalhes

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Por Rafael Marcon

O Corinthians "sofreu" com a falta de uma substituição por concussão durante o Dérbi no Campeonato Paulista

O Corinthians "sofreu" com a falta de uma substituição por concussão durante o Dérbi no Campeonato Paulista

Danilo Fernandes / Meu Timão

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) regularizou uma nova medida nas regras de substituições. Já para o início da Série A e B do Campeonato Brasileiro, os time terão uma substituição extra para casos de jogadores machucados. O Dr. Jorge Pagura, presidente da Comissão Médica e de Combate à Dopagem da CBF, viu a ação como um “passo gigante”.

"É uma vitória para nós. Estamos brigando por isso desde 2015. A adoção aconteceu após a reunião dos três departamentos responsáveis (Diretoria de Competições, Comissão Médica e Comissão de Arbitragem) e teve a aprovação do presidente Ednaldo. Acho que estamos dando um passo gigante para mostrar como a CBF preza pela proteção dos atletas", disse o profissional em nota oficial da confederação.

O Meu Timão detalhou como a regra vai impactar os jogos no futebol brasileiro. Confira!

Como funcionava até então?

Desde 2020, com o advento da pandemia de Covid-19, o futebol mundial adotou cinco substituições como o padrão para as partidas. Antes desta data, vale lembrar, era possível realizar apenas três. A mudança foi realizada para poupar um maior desgaste físico dos atletas.

Ainda, é importante ressaltar que essas cinco substituições podem ser feitas em até três paradas de jogo. Sendo assim, o técnico de futebol tem três ações e mais a parada para o intervalo, para realizar, se assim optar, as cinco substituições.

Porém, após concluídas todas elas, não há mais como modificar a equipe. Dessa forma, se um atleta está machucado e todas as substituições estão feitas, ele tem duas opções: ou joga mesmo machucado ou então, nos casos mais prováveis, deixa o gramado e, consequentemente, deixa a equipe com menos um em campo. Atletas com concussões, desmaios ou alguma lesão nesse sentido são obrigados a deixarem o campo.

O que a regra mudará?

É justamente neste último caso citado que a nova regra surtirá efeito. Mantendo as cinco substituições com três paradas, agora será possível realizar uma sexta para jogadores que sofreram concussões.

Cada equipe terá apenas uma por jogo. Sendo assim, mesmo se houver duas concussões, apenas um jogador machucado poderá ser trocado após as cinco substituições totalmente concluídas.

Como vai funcionar?

Antes da partida, a equipe de arbitragem entregará ao médico um cartão específico para a substituição por concussão. Esse cartão terá a cor vermelha, e deverá ser mostrado ao árbitro se for pertinente a troca do atleta.

Caso aconteça, a substituição por concussão será descrita em uma espécie de súmula. O médico preencherá o documento com um questionário obrigatório, detalhando os sintomas identificados e o tratamento feito com o atleta. Será necessário a assinatura do médico e o número do jogador. Após o apito final, então, este cartão é devolvido à arbitragem.

No que isso impacta?

Obviamente, a nova regra de substituição prioriza a continuação do jogo sem uma desvantagem para a equipe que sofrer com essas lesões, além de demonstrar preocupação com a saúde dos atletas. Nos últimos anos, a Fifa tem divulgado alguns estudos informando como jogadores tem sofrido lesões cerebrais atuando no futebol.

Outras competições já adotaram?

É bem novidade. A medida será aplicada tendo em vista a regulamentação das mudanças propostas pela International Football Association Board (IFAB). As Eliminatórias para a Copa do Mundo Masculina 2026 e a Copa do Mundo Feminina 2023 já estiveram alinhadas com a nova regra.

Veja mais em: Campeonato Brasileiro.

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