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Corinthians já teve denúncia de câmeras ocultas no Parque São Jorge há 16 anos; relembre

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Por Meu Timão

O ex-presidente do Corinthians, Alberto Dualib, foi denunciado 15 anos atrás

O ex-presidente do Corinthians, Alberto Dualib, foi denunciado 15 anos atrás

Reprodução/TV

Na última quarta-feira, veio à tona o vazamento de informações sobre uma varredura que identificou microfones e câmeras ocultos na sala da presidência do Corinthians, ocupada por Augusto Melo. Embora o incidente seja recente, remete a um episódio semelhante ocorrido há 15 anos, em fevereiro de 2008.

O caso em questão envolvia Alberto Dualib, ex-presidente do Corinthians, e outros ex-integrantes da direção do clube, além de um empresário. As denúncias abrangiam acusações de formação de quadrilha, estelionato e concurso material de delitos.

Os promotores da denúncia sustentavam a alegação de que o ex-presidente havia instituído um sistema de vigilância nas instalações da sede do clube, empregando câmeras camufladas em tomadas e sensores de presença. Essa medida de monitoramento, segundo a acusação, tinha como propósito observar de perto as atividades de aliados e oposicionistas.

Além disso, a denúncia também apontou desvios financeiros no Corinthians, com valores estimados entre R$ 1.433.333,00 e R$ 5,4 milhões. A acusação fundamentou-se em notas fiscais frias emitidas por empresas de contabilidade e informática ao longo do período compreendido entre 2001 e 2007.

Na época, o advogado de Dualib negou veementemente as acusações, afirmando que tudo não passava de uma injustiça. "Seu Dualib nunca fez nada disso", afirmou ao G1.

A condenação de Dualib por estelionato ocorreu cinco anos mais tarde

Cinco anos depois, em 2013, Dualib foi condenado em segunda instância pelo Tribunal de Justiça de São Paulo por estelionato contra o clube. No período entre janeiro de 2001 e janeiro de 2007, o ex-presidente e outros quatro parceiros desviaram R$ 1,4 milhão dos cofres do Corinthians por meio de notas fiscais frias.

As empresas envolvidas no esquema eram de propriedade de Juraci Benedito, um dos condenados. Dualib, na primeira instância em 2010, recebeu pena de três anos e quatro meses de reclusão, convertida em prestação de serviços à comunidade, além de uma multa de 80 salários mínimos (R$ 49,2 mil) ao Corinthians.

Outros condenados incluíam Nesi Curi, Daniel Espíndola da Cunha, Marcos Roberto Fernandes e Juraci Benedito.

Dualib recorreu em liberdade até a extinção da pena por prescrição no Superior Tribunal de Justiça, em 2018. O ex-presidente faleceu três anos depois, aos 101 anos.

Veja mais em: Presidentes do Corinthians e Augusto Melo.

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