Cássio comenta sobre saída de Roberto de Andrade do Corinthians e repudia invasão ao CT
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Por Gabrielle Senna, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
Capitão do Corinthians repudia invasão no CT e comenta saída de Roberto de Andrade
Rodrigo Coca / Agência Corinthians
Em entrevista coletiva nesta terça-feira, o goleiro Cássio comentou sobre a saída do ex-diretor de futebol, Roberto de Andrade, do Corinthians. O profissional pediu o desligamento do clube alvinegro ao presidente Duilio Monteiro Alves há duas semanas, após o episódio da invasão de alguns torcedores no CT Joaquim Grava que reivindicaram a saída do então diretor.
“Uma situação que não cabe a mim a saída dele ou não. Até por que eu não sei o que aconteceu. O Roberto era um cara que agregava para o clube, por mais que as pessoas falem que não, era um cara que sempre estava aí, nunca se escondeu, sempre esteve presente. Era um cara que cobrava, mas nos momentos difíceis eles estava ali", comentou o goleiro em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava, na antevéspera da estreia na Copa Libertadores.
"Então no meu ponto de vista ele era um cara que estava agregando, mas não cabe a mim falar ou entrar em detalhes, até porque não sei. Por mais que eu seja capitão, eu tenho meu limite em como jogador e como capitão, em tentar agregar e prol dos jogadores, do grupo. Não cabe a mim analisar essa situação”, completou.
Roberto de Andrade foi presidente do Corinthians entre os anos de 2015 e 2018, e foi vice-presidente de Andrés Sanchez, na eleição de 2019. No final de 2010, assumiu o departamento de futebol e ficou até fevereiro de 2014, quando deu início a sua candidatura à presidência. Seu mandato acumulou diversas polêmicas dentro e fora do clube pelas torcidas organizadas, e até mesmo no grupo de conselheiros do clube do Parque São Jorge.
Cássio repudia invasão no CT
O goleiro e capitão do Corinthians repudiou a invasão ao CT, após a eliminação nas quartas de final do Paulista, para o Ituano nos pênaltis. Um grupo de torcedores invadiu o CT Joaquim Grava no dia 17 de março, e conversou com os jogadores que cobraram diretoria, comissão técnica e atletas.
“Você gostaria que invadissem a sua casa? Acho que assim, se tem o respeito, mas não é a forma mais correta de ser feita. Teve até outros momentos de quando não vivíamos um momento legal em outros anos, a gente sempre teve um elo de conversa, nunca negamos a conversar, por mais difícil que estivesse a situação. Muitas vezes nós tivemos cobranças, os líderes das torcidas se reuniam e a gente sempre conversou, então acho que essa caminho de invasão nunca é, não falo só pelo Corinthians, falo pelo futebol, acho que isso nunca é o caminho. Não foi só no Corinthians que aconteceu, em outros lugares aconteceram e isso está acontecendo com muita frequência''. disse.
"Acho que temos que diminuir, em 2023 isso parece que está aumentando e parece que é uma coisa norma e não pode ser isso, até por que sempre tivemos o respeito, sempre conversamos. Não teve agressão, nada, vieram e falaram o que achavam que tinham que falar e foram embora. Mas em cima da invasão, não acho que é o melhor caminho, mas ficou no passado. Focar agora nós campeonatos, fazer o melhor nas competições e tentar ajudar o Corinthians. Sei que é uma torcida que vai estar com a gente, apoiando, gritando, como sempre fez. Uma situação que ficou no passado, mas não só no Corinthians, de uma forma geral no futebol, temos que olhar o que pode ser feito para que não aconteça. Não é uma situação legal”, concluiu o arqueiro.
Agora, o Corinthians se prepara para estreia da Libertadores. O Timão viaja pra Montevidéu, onde encara o Liverpool, do Uruguai, às 19h, no estádio Centenário.
