A atacante Cacau conquistou o bicampeonato da Libertadores Feminina junto com o Corinthians na última segunda-feira. Ao retornar do Equador com todo o elenco, a jogadora falou sobre a confiança da equipe desde o início da competição, mesmo com os problemas enfrentados no país latino-americano.

A grande final, disputada nessa segunda-feira, apenas coroou uma excelente campanha do Corinthians durante todo o torneio. As meninas venceram a Ferroviária por 2 a 0, mas Cacau afirma com certeza que poderia ter enfrentado qualquer adversário na decisão.

"Foi normal, a gente já está preparada para jogar contra ela, sabia as informações do adversário, muito mais até do que o necessário. A gente sabia que era nosso, tinha convicção que faltou algo no Brasileiro que não conseguimos ganhar e não ia faltar nessa final. A preparação foi muito bem feita, a partir do primeiro jogo já estávamos focadas em chegar na final e tinha a possibilidade de pegar a Ferroviária. Mas para nós podia ser quem fosse que a gente sabia que ia ser campeão, tínhamos convicção disso", afirmou a atacante.

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A Libertadores Feminina de 2019 foi inteiramente disputada no Equador, que começou a viver confrontos políticos poucos dias antes do início do torneio. Com isso, o primeiro jogo do Corinthians teve que ser adiado, mas tudo foi regularizado em pouco tempo de acordo com a atacante.

"A gente chegou antes para poder se preparar melhor e na verdade não conseguiu. E aí ficamos um pouco assustadas, porque sabíamos que o país estava em uma dificuldade e a gente não conseguiu treinar, não conseguiu fazer a preparação ideal. Mas depois deu tudo certo, a Conmebol deu todo o apoio, as pessoas também nos deram total segurança. O primeiro jogo foi adiado, mas logo depois a situação do país se resolveu e a gente conseguiu dar continuidade na competição. A partir daí deu tudo certo", disse Cacau.

A boa organização e a facilidade em resolver os problemas encontrados no início do torneio demonstraram que o futebol feminino está recebendo cada vez mais atenção. Cacau comemora a evolução da modalidade, mas ainda assim faz um alerta.

"Está melhorando. Como tudo no futebol feminino, a Libertadores também tem melhorado, mas ainda tem muita coisa para melhorar no futebol. O sonho é que não seja mais um torneio, que seja igual a Libertadores masculina. Mas tem melhorado, a estrutura foi muito boa, a gente teve todo o apoio para exercer o nosso trabalho da melhor maneira e consagrar com esse título", completou.

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