Andrés isenta empresário de imbróglio com Romero e faz apelo à Fiel
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Por Meu Timão
O imbróglio entre Corinthians e Ángel Romero não possui como ponto de partida a assinatura do jogador com a empresa de gerenciamento de atletas e treinadores de futebol OTB Sports. É o que assegurou o presidente do Timão, Andrés Sanchez, em declaração concedida ao canal SporTV. Segundo Andrés, o agente Bruno Paiva, hoje representante do atacante paraguaio nas conversas com o clube, não é responsável pelo impasse contratual de momento.
“Estão culpando o Bruno Paiva (sócio da OTB). O Bruno Paiva é complicado mesmo. Mas nessa negociação do Romero ele não tem culpa. Desde o primeiro dia que ele virou o empresário do Romero, eu falei: ‘Não pago comissão’. Por quê? Porque estou há um ano negociando com o jogador, faltam seis meses, ele vira o empresário e eu vou pagar comissão?”, justificou Andrés Sanchez.
Romero possui contrato com o Corinthians somente até 14 de julho. A diretoria alvinegra procurou o atacante pela primeira vez para discutir a renovação do vínculo no início do ano passado, quando Sanchez retornou à cadeira de presidente. As negociações se arrastaram ao longo de 2018 e, agora, sem uma solução definitiva, Ángel está afastado das partidas da equipe.
De acordo com Andrés, Bruno Paiva concordou em não receber um único centavo do Corinthians pela intermediação. “Porque hoje empresário vai lá e dá um milhão para um jogador, quinhentos mil, dois milhão (sic), cinco milhões para pegar a procuração. E eu não achava justo pagar isso. Ele disse: ‘Não, Andrés, você tem razão, está tudo bem’. O Romero não quer renovar. Porque é um direito dele”, acrescentou.
Apesar do desejo de Ángel em prosseguir com a carreira fora do Parque São Jorge, houve uma reaproximação entre as partes recentemente, conforme o Meu Timão noticiou no último dia 11. A proposta corinthiana de luvas (bônus pelo contrato a ser firmado) está na casa de R$ 1,8 milhão, pagamento que o jogador gostaria de receber à vista.
A tendência, porém, é Romero seguir caminho em outro clube. “Não é jogada do Romero. É qualquer jogador de futebol. O jogador está livre, o que o clube (novo) ia dar para o clube (atual), dá diretamente para ele”, resume o presidente alvinegro, que faz até um apelo à torcida:
“Não tem que chamar ele de mercenário, não tem que ficar bravo com ele, não tem que nada”, completou.