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Fórum do Corinthians

Orelhas do livro PLANETA BOLA, de Silas Corrêa Leite, Corinthano Fanático

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Silas 113 posts

Publicado no Fórum do Meu Timão em 10/02/2019 às 19:56
Por silas correa leite ciberpoeta e blogueiro (@poetasilas)

O Autor Corinthiano

O autor precocemente começou a escrever ainda no Grupo Tomé Teixeira, de Itararé-SP, descoberto pela primeira professora, a Mestra Jocelina Stachoviach de Oliveira. Terminando o curso primário foi ser aprendiz de ofício na Marcenaria Estrela, quando conheceu torcedores sampaulinos, palmeirense, Santistas e Corinthianos. Dessas influências e já mostrando seu lado sensível, optou por ser Corinthiano, porque está escrito nas estrelas. Nasceu assim esse encantamento pelo nome do time, pelo brasão, pelo hino, pela torcida. Depois foi só sofrer, até o pé-de-anjo Basílio acabar com o jejum de títulos, e inaugurar uma fase daquele que viria a ser bicampeão mundial. Ciberpoeta, escritor e blogueiro premiado, autor de vários livros, ganhou prêmios literários de renome, consta em mais de 100 antologias literárias, inclusive no exterior, colabora com mais de 800 sites, até na América espanhola, Europa, África e Ásia. Pois esse torcedor Corinthiano enfeita o pavão dessas futebolices do Planeta Bola, num livro que vaza alegranças, sofrências, contentices e barulhezas de fanático torcedor da pá virada. Neste livro, em que zero é zero é goleada, na marca da cal o autor destila prosa e poesia, feito também fanático cervegetariano zen-boêmico. Só quem torce para o Corinthians é que sabe mesmo o que é torcer, o que é mesmo futebol, e o que é mesmo é um Timão. Vai Corinthians!

Planeta Bola, o livro

Um poema hilário daqui, uma frase fanática sacada dali, uma crônica de emocionado torcedor, um comentário para o locutor esportivo de rádio babar, e o autor paulatinamente e no correr do jogo da vida foi mostrando seu senso crítico, seu amor pelo maior time do mundo, o Corinthians. Quando o time perdia, gritava o nome do Timão chorando. Se ganhava, o domingo tinha mais luz, porque o fantástico mesmo era o Timão. Fez um salmo de oração para o Corinthians não cair de divisão. Vitórias na raça, torcida brilhante, cracaços. Quando foi campeão do mundo, pensou: agora posso morrer em paz. Por essas e outras, Planeta Bola, Futebolices e acontecências, retrata causos e poemas, retratando que o Corinthians é uma nação, a Republica Etílico-Socialista do Corinthians Fiel. O autor fez também a parodia do Hino Nacional Brasileiro do Corinthians. Está no sangue, na alma, na lágrima. Este livro mostra a torcida fervorosa de um poeta que também sangra em preto e branco pelo seu time. A vida com o Corinthians tem sentido. Domingo sem jogo do Corinthians é sem graça. Se está na Bíblia, Corinthians 5, Versículo Zero, que este livro seja também uma prova desse amor, uma página de rosto daquele que vive e morre pela Sociedade Sportiva Corinthians Paulista. E quem quiser que conte outras, porque se sabe que milhões de “antis” piram, porque não têm um time a altura do Corinthians para amar e torcer, ou saber o é uma coisa e outra.

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Silas 113 posts

@poetasilas em 10/02/2020 às 18:28

Crônica para office-boy dormir:

Corinthiano que se preza

O tataravô era Corinthiano, o avô era Corinthiano, o pai, contando palha, era também Corinthiano, claro. Aliás, antigamente, ou se era seguidor do time dos ancestrais, ou nem era filho mesmo, era deserdado e acabou-se o que era doce. Tinha disso. E tinha também várias maneiras de convencimentos, no amor, no grito, na marra, e com ideias de gracezas e contentices, tipo, o melhor time da capital da Itália, era o Roma, nome da cidade. Ou, o melhor time de Curitiba, é o Coritiba, nome da cidade (sem as iniciais, claro, que os fundadores eram crentes), mas, para engatar chiste, o maior time do Estado de São Paulo era o... Corinthians. Ia por aí a chalaça, nas barulhices de gozação e abdução.

Mas o pai do Júnior já era mais vivido, tinha passado por isso, no final pegara gosto, mas resolveu de tentar diferente com o filho. Era seu estilo todo próprio de ser pai, cidadão, torcedor e amigo.

Um dia, jogão no Morumbi, São Paulo e um time da Libertadores, que é o único campeonato em que os torcedores lotam o estádio. Lá foi com o filho, assistiu, viu o menino sondar ações e reações, aquela torcida meia choca, jogo duro, ao final o SPFC perdeu e foi eliminado da competição, os torcedores saíram miudinhos, um mal xingou um craque de canela de vidro, ou de maizena, pó-de-arroz, coisa assim, uns quantos queimaram a bandeira do tricolor com fogueiras de insatisfação e dezelo.

Certo dia, tempos depois, o pai levou o imberbe piá ao jogo do Santos no caldeirão da Vila. O Santos que montou vários times de craques mirins, apostava numa nova leva. A safra era boa. E ainda tinha o status histórico de ter sido o maior time do mundo, Pelé, Coutinho, Pepe, etc. E tal. O Santos jogou num placar apertado, e ganhou o jogo com um único gol. A Torcida pequena, mas pra Vila cabia, e saíram todos meio fervorosos, a maioria de torcedores adultos ou velhos, contidos, poucos jovens, estavam ali avós, pais e filhos.

Depois o pai levou o guri para o Parque Antártica. A peleja foi dura, a torcida marrenta reclamando acintosamente, a turma do amendoim perdida ora torcia para acertar, ora torcia contra qualquer coisa, xingava, os descendentes de italianos irados, afinal o time empatou e todos agredidos todos com palavrões cabeludos, divididos, foi um pega-pra-capar sair do estádio, com a polícia acionada para fustigar a Macha Verde ou colocá-la para escanteio, porque queria bater em jogadores fracos ou depredar o patrimônio do Clube. Em toda torcida tem disso, claro.

Lá pelas tantas, o pai levou o moleque ao Pacaembu, Corinthians e Ponte Preta, adversário histórico e rabugento. O clima fervia. O pai que só seguia avaliando o filho em cada contexto especial, naquela ocasião não se assuntou muito, pois era o Corinthians e o coração saia pela boca, o estádio parecia não ser desse mundo, com o tanto alumbramento indizível, inexplicável. Era como se um culto numinoso, sagracial. O Timão não deu sorte, jogou bem mas perdeu, foi desclassificado nos pênaltis. Quando o velho chateado deu pela coisa, de saber o filho amado, ação, reação, sintomas, viu que ele estava no meio do grosso da torcida que parecia mamada em pólvora celeste, o herdeiro com uma bandeira na mão, gritava seu amor, num misto de choro, fervor e arrebatamento. Daí o pai se lembrou da avaliação, do encargo, da missão, dos cuidados e da proteção para aquele abduzido torcedor emergente.

Dirigiu-se até aquele monte de torcedores da Gaviões da Fiel em agito geral, e a muito custo deslocou o filho, abraçando-o, como quem se colocasse como uma asa no ombro do menino torcedor, e já carente sofredor. Quando mirou os olhos do filho, foi que sacou; estavam cheios de sangue. A camisa suada. O menino tinha sido batizado. Era o amor de sua vida, que fora amor da vida de seus ancestrais, e agora era encaminhamento para amor da vida do filho, como um especial sentido de viver, amar e respirar pelo Corinthians. Só quem é Corinthiano que sabe, não tem explicação cientifica nem filosófica. Um estado de espírito? Uma benção? Uma dádiva? A torcida é que tem o time. Ah, tem o Hino, o manto sagrado, o Brasão, a Nação de milhões de fiéis, os cracaços, mas é, afinal, uma coisa que não se explica assim com palavras, verbos, orações, nem com batismo, catecismo, obrigação, desafio. O menino tinha sido ungido, estava encantado.

Estava na alma, no coração. Honra e glória.

Chegando em casa, o pai emocionado, a família reunida; tinham visto o jogo pela tevê, estavam chateados, mas olharam para o pai que estava como se arrebatado de algum modo, emoção na face. O patriarca então apontou para o Júnior e disse, quase chorando de alegria:

-Esse é meu filho amado, a quem me comprazo (1) e a quem me consagro.

O herdeiro, agora alumbrado Corinthiano, estava escrito nas estrelas de um coração fiel.

-0-

Silas Corrêa Leite

(1)

Significado de Comprazo: substantivo deverbal. Ação de comprazer, de ser cortês, de servir, auxiliar ou fazer a vontade. Ação de ser condescendente. Ação de se deleitar ou de se satisfazer: eu me comprazo dando aulas. Etimologia (origem da palavra comprazo). Forma Der. De comprazer. Definição de Comprazo: Flexão do verbo comprazer na: 1ª pessoa do singular do Presente do Indicativo. Eu me comprazo trabalhando, estudando, buscando uma vida melhor, escolhendo melhor, torcendo pelo melhor.

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