Ralf perderá uma partida do Corinthians depois de mais de 25 oportunidades, entrando em todos os jogos desde o dia 10 de março deste ano.

Com uma lesão na coxa e a possibilidade de ficar de fora por mais de um mês, o volante é certamente uma grande baixa ao time, mas pode ser essencial para uma mudança na equipe.

Sendo visto como um certo mal necessário, é claro que o desempenho dele é fundamental na parte defensiva, desarmando como poucos e fazendo a primeira contenção para a defesa, o que a protege muito.

Mesmo assim, não é novidade que ele atrapalha muito a equipe na saída de bola. Sem qualidade, o volante acaba errando muitos passes e, na maioria das vezes, escolhendo por toques mais simples, seja para os defensores ou para o lado.

Dessa forma, o Corinthians perde muita efetividade na hora de sair jogando. E como costumamos atuar no 4-2-3-1, com sempre dois jogadores mais abertos pelo lado, o meio campo acaba sendo povoado basicamente pelo segundo volante, atualmente Júnior Urso, que também é um pouco tímido, e Sornoza, incapaz de fazer tudo sozinho.

Em 2017, com Gabriel ocupando essa posição, o Corinthians foi capaz de fazer triangulações e ser muito efetivo em jogadas que a bola começava com o volante. É por isso, que acredito em um potencial um pouco maior na criação com ele no meio campo do Timão.

Volto a reiterar que, Ralf é um grande jogador, e pra mim, por conta da idade e qualidades defensivas, já teria sido testado como zagueiro há um bom tempo, sendo uma excelente opção para a posição. Mas para o meio campo, é complicado ver tantas oportunidades ofensivas morrerem no seu pé.

E com ele de fora por um mês, por uma infelicidade, acredito que o Corinthians tem essa oportunidade de tentar ser mais ofensivo, com outro jogador no setor. Se não der muito certo, é claro que também defendo que o volante volte a ocupar o meio campo e ajude a manter a excelente defesa, que é a segunda melhor do Brasileirão atualmente.

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